quinta-feira, março 30, 2006

Começa a desabar?

As últimas semanas têm sido “ricas” em publicidade nos órgãos de comunicação social, nomeadamente nos jornais, acerca dos 120 dias de governação do executivo camarário de Ponta Delgada. Muita obra “assobiada aos quatro ventos” mas, como por aqui já se disse, nenhuma em Santa Clara.
Porém, e apesar de não haver obra, irão ser inauguradas, já na próxima 2ª feira (3 de Abril), duas “novas” toponímias em Santa Clara:
- Rua D. Emanuel Afonso de Carvalho (onde estão instalados alguns armazéns e que existe há vários anos para os lados da Cerca);
- Rua Baden Powel (vulgo prolongamento – pavimento - Santa Clara-Relva, já inaugurado há largos meses).

Com os recentes e infelizes acontecimentos – desabamento de terras na costa de Santa Clara, que limita o referido prolongamento – sou obrigada a fazer aqui um parêntese. É inconcebível, numa zona onde foram efectuadas obras de fundo há poucos meses, acontecer uma situação destas, pondo em risco a segurança daqueles que por ali transitam e residem. Mas, mais inconcebível ainda é querer lavar as mãos da situação, colocando a culpa em terceiros:
- se o local não oferecia condições (a ausência de um molhe de protecção, supostamente da responsabilidade do GR, inadmissível também), então não se tinham prosseguido com as obras;
- se as condições meteorológicas, nomeadamente vento e ondulação das direcções oeste e sudoeste, provocam normalmente desabamentos na costa, esta é mais uma razão para a obra não ter prosseguido sem os devidos cuidados, uma vez que este tipo de situação meteorológica é muito frequente no nosso arquipélago;
- se este é um problema que remonta ao tempo em que se procedeu ao aumento da pista do aeroporto (com as explosões operadas), porquê falar nele agora. Na altura, ninguém se preocupou com a segurança dos santaclarenses.
Já agora, por que não proceder, primeiro, às obras, que colocarão em segurança a via litoral Santa Clara-Relva, e então depois (re)inaugurar a via e a respectiva toponímia?

No entanto, “há males que vêm por bem”, e o GR afirmou que irá realojar as famílias que residem na Cerca em habitações “plantadas” sobre a costa. Espero que seja mesmo assim! Como diz o povo: “casa roubada, trancas à porta”, felizmente nenhuma vida humana foi posta em causa.

PORQUÊ SÓ AGORA? EM QUE CONTEXTO?
Novas toponímias estão a ser inauguradas também noutras freguesias. Não sei se dizem respeito a obra efectivamente feita. O que sei é que, aqui em Santa Clara, estas e outras toponímias (lembro-me por exemplo do Caminho Velho do Ramalho ou da Canadá do Bom Sucesso) já poderiam há muito ter sido inauguradas, em mandatos anteriores até. No entanto, dá sempre jeito deixar uma ou outra coisita por inaugurar. Assim, o cidadão mais distraído fica com a ideia de que um grande volume de obra foi feita – o que neste caso não passa de umas simples duas placas.
Ou será que, e já a antever uma “mega” inauguração da repavimentação da Avenida Príncipe do Mónaco (como diz o povo “tarde é o que nunca chega”), por parte do Governo Regional, o executivo camarário sentiu necessidade de também “cortar umas fitas” aqui para os nossos lados?

P.S. É a primeira vez que escrevo um post assim em que os factos se vão intercalando na escrita. O título inicial seria “Até parece peta” mas parece que a peta se tornou séria. O desabamento da costa pôs a nu o modo como algumas obras são feitas na nossa terra: “quem vê caras, não vê corações” e dois quilómetros de asfalto podem esconder muita terra instável e descobrir situações problemáticas com décadas de existência, que o fervor e a mediatização da obra feita atropelam.
Este é mais um exemplo do “ostracismo a que Santa Clara foi votada durante décadas”. Muitos foram os que provaram o gosto do poder e fecharam os olhos a esta situação. Será que ainda é tempo de a reverter? Mais vale reconhecer o erro do que mantê-lo, pondo em risco a segurança das pessoas.

terça-feira, março 28, 2006

Males que vêm por bem...


Os moradores de Santa Clara, mais precisamente os da Avenida Princípe de Mónaco e os que por ali transitam, enfrentam um percurso muito parecido com uma prova de todo o terreno e além disso enfrentam também os engarrafamentos que ali ocorrem. Tudo isto devido à repavimentação e alargamento da via da Avenida Princípe de Mónaco.
Certo é que as obras vão avançando e antes tarde do que nunca.
É que durante muito tempo passar pelo piso do troço entre a rotunda de Santa Clara e a da Autonomia era pior que passar por uma prova de todo o terreno, mas parecia que ninguém estava preocupado com isso, até que Santa Clara virou freguesia e começamos a fazer parte dos planos do Governo e da Câmara...

sábado, março 25, 2006

I Congresso de Futebol

A Freguesia de Santa Clara marcou presença no I Congresso de Futebol promovido pelo C. D. Santa Clara. Aqui fica o registo...

Cartaz do Evento










Singelo contributo da
Freguesia de Santa Clara

terça-feira, março 21, 2006

IV Encontro de Santaclarenses no Canadá (as fotografias)

Três recantos do salão que acolheu a família santaclarense...

terça-feira, março 14, 2006

Será que vozes do céu chegaram à B...?

Vamos substituir os candeeiros, porque há munícipes que não estão satisfeitos com a sua cidade, mesmo que sejam só alguns…
Presidente da CMPD, reportagem no Telejornal de 12/3/06 na RTP-A

Pois é, Sra. Presidente… Se está tão preocupada em agir de forma a que TODOS os munícipes fiquem satisfeitos, por que não “cede” à Freguesia de Santa Clara, o Centro Cultural? Assim, fazia com que estes TODOS fossem cada vez mais e com que Ponta Delgada fosse realmente um “Concelho Feliz”. Ou será que uns são mais pontadelgadenses que outros? Ou há vozes mais sonantes que outras, que fazem com que estes ALGUNS valham por MUITOS?

Cartaz publicitário (por acaso já passou do prazo) que diz respeito à inauguração da Sede da Junta de Freguesia de Santa Clara, instalado na rotunda de Santa Clara.

Nota: A área do cartaz é sensivelmente a mesma da Sede da Junta de Freguesia de Santa Clara.

quarta-feira, março 08, 2006

IV Encontro de Santaclarenses no Canadá

É já este fim-de-semana que decorre no Canadá o IV Encontro de Santaclarenses. Há já alguns anos que se vem realizando e nasceu da ideia de dois amigos, José Manuel Lima e Lúcia Cabral, que convidaram outros cinco santaclarenses para a desenvolverem e porem em prática. Hoje, os “sete magníficos” (casais, uma vez que os cônjuges também dão uma mãozinha) são responsáveis pela organização de convívios, quer sejam jantares ou passeios, de santaclarenses:

José Manuel Lima/ Stella Lima
Francisco Pintão/ Graça Pintão
Olivério Carreiro/ Cizaltina Carreiro
Emanuel Paiva/ Fátima Paiva

Horácio Cabral/ Lúcia Cabral

Não aparecem na fotografia:
João dos Santos/ Luísa Santos

Aires Couto/ Joana Couto


No encontro desde ano, espera-se a presença de 600 pessoas (santaclarenses, alguns vindos também dos Estados Unidos, familiares e amigos, a já habitual presença do Padre José Paulo Machado, e uma comitiva da primeira Junta de Freguesia de Santa Clara).
O encontro começa no sábado pela manhã, com um pequeno-almoço de recepção aos autocarros que chegam dos Estados Unidos. A meio da tarde realiza-se uma eucaristia na Igreja de Cristo Rei em Mississauga. O serão fica reservado para um grande jantar, que normalmente é repleto de animação: palestras, sorteios, música e bailarico. Este ano a animação estará a cargo do artista Henrique Cipriano. O lucro que resulta destes convívios reverte, normalmente, a favor da Igreja de Santa Clara ou de Instituições de Solidariedade do Canadá ou de São Miguel.

Tal como acontece no Canadá, nos Estados Unidos também se realizam encontros deste género. Agendado está já o próximo Encontro de Santaclarenses nos Estados Unidos para Outubro deste ano.

P.S.- Obrigada Lúcia pela informação disponibilizada!