"Santa Clara, pela sua localização, é muito procurada por vários ranchos [de romeiros], com vista à realização de refeições. Normalmente estas têm decorrido no Centro Cívico de Santa Clara que (...) reúne condições ímpares para este tipo de acolhimento. Todavia, chegou o dia do insólito acontecer. (...) a Paróquia manifestou o seu desagrado pela forma como o Rancho da freguesia de Algarvia foi expulso - "para a rua!" - do espaço em questão, no passado dia 25 de Março, 4ª feira, onde habitualmente estes e outros romeiros efectuam o seu almoço de famílias. Até à data não houve qualquer declaração ou explicação por parte de quem gere este espaço, ao serviço cremos que em primeiro lugar, da freguesia de Santa Clara.
Mais estranho é que este mal entendido, que muita contestação gerou no seio da paróquia de Santa Clara, sobretudo nos romeiros santaclarenses que acolhem os Irmãos vindos de fora, decorreu junto de uma dependência cedida à Paróquia de Santa Clara.
Tudo isto remete-nos para uma pergunta: no espaço que lhe diz respeito no Centro Cívico, não deveria a Igreja ser soberana?(...)"

In Folha Dominical de Santa Clara "A Palavra", 11 de Abril

Embora com personagens diferentes, episódios como este são frequentes por parte da gestão do Centro Cívico. Um centro ao serviço de Santa Clara mas com muitas reticências... reticências a mais diria eu.
Não querendo por em causa a competência da gestão do Centro Cívico, e como desta vez o "ataque" foi contra um movimento da paróquia (normalmente forte aliada da gestão do Centro Cívico e não só), este evento só pode ter resultado de distracção.