Em tempos de eu ainda brincar,
De quantos presépios havia,
O da Fábrica do Açúcar
Era o fascínio da freguesia.
Vinha gente de todo o lado,
Uma autêntica romaria,
Que, só o zelo do empregado
Controlava tanta euforia.
Era um presépio encantado
Com relâmpagos e chuva a cair,
Tudo tão bem trabalhado
Que, parece, não mais torna a vir.
E assim as tradições vão acabando,
Os novos disso pouco querem saber,
Já não há a quem ir perguntando
Os velhos estão a desaparecer.
Vida Nova seria também fazer
Um lindo presépio tradicional
Para que todos pudessem ver
O talento do nosso pessoal.
Do Canadá com Santa Clara no coração;
Lúcia Maria Medeiros Cabral
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Um presépio inesquecível
Publicada por João Pacheco de Melo à(s) 3:12 da tarde
Subscrever:
Comment Feed (RSS)
|